segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Impermeabilizações com manta asfáltica classificação e aplicação + Estudo de caso Terraços

Um apanhado geral sobre Impermeabilizações com manta asfáltica em Terraços.



CLASSIFICAÇÃO


As mantas asfálticas podem ser classificadas de acordo com a composição – como o faz a NBR 9952, que divide o produto em quatro tipos. A falha da norma é não especificar em que locais cada produto pode ser aplicado.
Diante disso, aplicadores, consultores e fabricantes seguem uma regra geral para diferenciar as mantas. “Usa-se poliéster em áreas externas e polietileno ou fibra de vidro em áreas internas”, recomenda Fornasaro. Assim, leva-se em conta o tipo de armadura e a resistência à tração de cada uma para resistir à movimentação mecânica da estrutura. As mantas com fibra de vidro e de polietileno têm menor capacidade de esticar, por isso são recomendadas para áreas internas que têm pouca movimentação ou como camada de sacrifício quando se aplica uma manta dupla.
A especificação também pode levar em conta a espessura dos produtos. A norma prevê que o mínimo que o sistema pode ter é 3 mm.
A manta asfáltica não é adequada quando a área a ser impermeabilizada for extremamente recortada – além de aumentar a possibilidade de erros, o rendimento da execução é menor. Em paredes, a manta deve ser sempre aplicada no lado em que há pressão d’água. (Antunes, 2004)






Figura 6 – Classificação segundo desempenho; tipo de asfalto e segundo revestimentos.
Fonte: PINI (disponível no site: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/44/conhecendo-osimpermeabi-lizantes-veja-quais-sao-os-sistemas-de-245388-1.aspx)

As mantas asfálticas com armadura são classificadas através da NBR9955 conforme:

 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO OS TIPOS DE ASFALTO

Os tipos de asfalto a serem utilizados nas mantas são os seguintes:

a) oxidado;
b) plastomérico;
c) elastomérico.

NOTA - Outros tipos de asfalto podem ser utilizados, desde que atendam aos requisitos da NBR 9955.

1.1.2        Tipos de armadura
Os tipos de armadura a serem utilizados nas mantas são os seguintes:
a) filme de polietileno;
b) véu de fibra de vidro;
c) não tecido de poliéster;
d) tela de poliéster.

NOTA - Outros tipos de armadura podem ser utilizados, desde que atendam aos requisitos da NBR 9955.

2.2 PROCESSOS DE APLICAÇÃO DE MANTA ASFALTICA

2.2.1 Projeto de impermeabilização
A plicar uma demão do produto de imprimação com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha, de forma homogênea, aguardando sua total secagem, exceto para os casos de mantas não aderidas ao substrato. Recomenda-se que a aplicação das mantas asfálticas seja efetuada em temperaturas ambientes acima de 5"C, salvo orientação específica do fabricante.




3.2.2 Juntas de dilatação


A impermeabilização também deve ter um projeto específico, esse projeto complementar tem por finalidade planejar o processo anterior a execução na obra ao analisar a partir de um projeto arquitetônico a forma de impermeabilização necessária.

A NBR 9575/2003 diz que o Projeto executivo de impermeabilização deve conter:

a) desenhos:
• Plantas de localização e identificação das impermeabilizações, bem como dos locais de detalhamento construtivo;
• Detalhes genéricos e específicos que descrevam graficamente todas as soluções de impermeabilização.

b) textos:
• Memorial descritivo de materiais e camadas de impermeabilização;
• Memorial descritivo de procedimentos de execução;
• Planilha de quantitativos de materiais e serviços;
• Metodologia para controle e inspeção dos serviços;
• Cuidados sobre a manutenção da impermeabilização.

2.2.2 Preparação do Substrato

O substrato deve se encontrar firme, coeso, seco, regular, com declividade nas áreas horizontais de no mínimo 1 % em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas, é permitido o mínimo de 0,5 %.Cantos devem estar em meia cana e as arestas arredondadas.O substrato deve estar limpo, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos.

2.2.3 Aplicação do tipo de impermeabilização

Desenrolar as bobinas, alinhando-as e rebobinando-as novamente, sobre o substrato a ser impermeabilizado

O consumo, manuseio, ferramentas e instruções de segurança deve seguir as recomendações do fabricante.

a) Aplicada com chama de maçarico a GLP.
O maçarico a ser utilizado na aplicação deve ser com gatilho controlador de chama, haste de 50 cm, bocal de 2". Direcionar a chama do maçarico de forma a aquecer simultaneamente o substrato imprimado e a face de aderência da manta. Pressionar a manta do centro em direção as bordas, de forma a expulsar eventuais bolhas de ar.
As sobreposições devem ser de no mínimo 10 cm, executando o selamento das emendas com roletes, espátulas ou colher de pedreiro de pontas arredondadas. (NBR 9574 Execução de impermeabilização, 2009)

2.2.4 Detalhes Construtivos

O projeto executivo de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos (NBR9575, 2010):

a) a inclinação do substrato das áreas horizontais deve ser definida após estudos de escoamento, sendo no mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5°/0;

b) os coletores devem ter diâmetro que garanta a manutenção da seção nominal dos tubos prevista no projeto hidráulico após a execução da impermeabilização, sendo o diâmetro nominal mínimo 75 mm. 0s coletores devem ser rigidamente fixados a estrutura. Este procedimento também deve ser aplicado aos coletores que atravessam vigas invertidas;

c) deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 19 cm do nível máximo que a água pode atingir;

d) nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e áreas internas, deve haver diferença de cota de no mínimo 6 cm e ser prevista a execução de barreira física no limite da linha interna dos contramarcos, caixilhos e batentes, para perfeita ancoragem da impermeabilização, com declividade para a área externa. Deve-se observar a execução de arremates adequados ao tipo de impermeabilização adotada e selamentos adicionais nos caixilhos, contramarcos, batentes e outros elementos de interferência;

e) toda instalação que necessite ser fixada na estrutura, no nível da impermeabilização, deve possuir detalhes específicos de arremate e reforços da impermeabilização;

f) toda a tubulação que atravesse a impermeabilização deve ser fixada na estrutura e possuir detalhes específicos de arremate e reforços da impermeabilização;

g) as tubulações hidráulica, elítica, de gás e outras que passam paralelamente sobre a laje devem ser executadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela. Estas tubulações, quando aparentes, devem ser executadas no mínimo 10 crn acima do nível do piso acabado, depois de terminada a impermeabilização e seus complementos;

h) quando houver tubulações embutidas na alvenaria, deve ser prevista proteção adequada para a fixação da impermeabilização;

i) as tubulações externas às paredes devem ser afastadas entre elas ou dos planos verticais no mínimo 16 cm;
j) as tubulações que transpassam as lajes impermeabilizadas devem ser rigidamente fixadas a estrutura;

k) quando houver tubulações de água quente embutidas ou sistema de aquecimento de pisos, deve ser prevista isolação térmica adequada destas para execução da impermeabilização;

l) todo encontro entre planos verticais e horizontais deve possuir detalhes específicos da impermeabilização;

m) os planos verticais a serem impermeabilizados devem ser executados com elementos rigidamente solidarizados as estruturas, até a cota final de arremate da impermeabilização, prevendo-se os reforços necessários;

n) a impermeabilização deve ser executada em todas as áreas sob o enchimento. Recomenda-se também executa-la sobre o enchimento. Devem ser previstos, em ambos os níveis, pontos de escoamento de fluidos;

o) as arestas e os cantos vivos das áreas a serem impermeabilizadas devem ser arredondados sempre que a impermeabilização assim requerer;

p) as proteções mecânicas, bem como os pisos posteriores, devem possuir juntas de retração e trabalho térmico preenchidos com materiais deformáveis, principalmente no encontro de diferentes planes;

q) as juntas de dilatação devem ser divisoras de agua, com cotas mais elevadas no nivelamento do caimento, bem como deve ser previsto detalhamento específico, principalmente quanto ao rebatimento de sua abertura na proteção mecânica e nos pisos posteriores;

r) todas as áreas onde houver desvão devem receber impermeabilização na laje superior e recomenda-se também na laje inferior;

s) nos locais onde a impermeabilização for executada sobre contrapiso, este deve estar perfeitamente aderido ao substrato.

As figuras a seguir são exemplos de pontos a serem detalhados durante a elaboração de um projeto, tais pontos necessitam de um alto controle de qualidade em sua execução.


A Figura 09 mostra as sobreposições que devem ocorrer nos sistemas de impermeabilização, principalmente os que utilizam a manta asfáltica. Nota-se a solicitação de arredondamento dos cantos vivos para evitar a ruptura do sistema.



Figura 8– Detalhe das sobreposições no piso e no rodapé das áreas impermeabilizadas (Sistema Manta Asfáltica).
Fonte: SOMA

A Figura 10 detalha uma situação comentada no item 5.3 deste mesmo documento; A junta de retração é importante para pré-definir o local exato onde ocorrerá a fissura decorrente da retração, da argamassa, na proteção.



Figura 09– Detalhe da junta de retração de uma proteção mecânica armada.
Fonte:SOMA

O detalhe da Figura 11, evidência a necessidade da existência de junta perimetral junto a todos os rodapés e planos verticais existentes nas áreas impermeabilizadas, tal procedimento evita pressões decorrentes da dilatação da proteção do piso junto à impermeabilização do rodapé.



Figura 10-Detalhe da junta perimetral junto ao rodapé de concreto.
Fonte: SOMA

A Figura 12 mostra uma junta de dilatação estrutural e a execução correta de sua impermeabilização. Faixas de manta asfáltica são aderidas em ambos os lados da junta sanfonando a primeira camada dentro da junta.
As demais são aplicadas por cima desta, sendo separadas por uma camada de feltro de lã de vidro.



Figura 11 -Detalhe da junta de dilatação – arremate com faixas de manta asfáltica.
Fonte: SOMA

A Figura 13 apresenta o detalhe utilizado para acabamento da impermeabilização (sistema manta asfáltica) com suas faixas de reforço.



Figura 12-Detalhe de ralo faixas de reforço são executados internamente, na tubulação.
Fonte: SOMA

As etapas para execução da figura 11 são;

-Aplicar pintura de ligação (PRIMER) no piso (argamassa) e na parte interna do tubo;
-Aderir com maçarico ou asfalto quente, varia em função dos sistemas utilizados, uma faixa de manta asfáltica dentro da tubulação conforme figura 11 deixando sobrar para fora da tubulação cerca de 10 cm de manta;
-Cortar verticalmente a aba solta do topo ao pé da aba junto à tubulação;
-aderir as pequenas hastes da aba no substrato (argamassa da regularização);
-Aplicar uma faixa da manta sobrepondo toda a extensão do ralo e cortar em forma de “pizza” a área correspondente ao diâmetro do ralo, colando-as dentro do tubo Figura 6.16.



Figura 13– 1ª faixa de reforço no ralo.
Fonte: Imperconsultoria (2009)




Alguns sistemas requerem fixação mecânica de seus sistemas a Figura 16 mostra a ampliação do esquema para fixação mecânica de um sistema com manta asfáltica.



Figura 15 – Detalhe de fixação mecânica da tela da proteção mecânica armada .
Fonte: (SOMA, 2009)

A Figura 17 mostra a aplicação das mantas nas superfícies horizontais e verticais, com regularização de cantos arestas arredondadas. No topo da platibanda temos um elemento que não faz parte dos materiais impermeabilizantes, mas que é um importante aliado à vedação contra as intempéries, o rufo.




Figura 16– Detalhe platibanda – laje de cobertura.
Fonte: SOMA

A Figura 18 mostra que a superfície das soleiras deverá estar com cantos e arestas arredondadas, sem partes soltas poeira, isentas de óleo ou graxa, Este detalhe caracteriza-se por mostrar o limite entre ambiente externo e interno com um indispensável desnível estrutural entre ambas.



Figura 17 – Detalhe de desnível no terraço.
Fonte: SOMA


O sistema de impermeabilização em terraços é um procedimento obrigatório para garantir a proteção de toda a estrutura de concreto e suas armaduras, e inibir a propagação de fungos como o mofo.

O sistema aqui apresentado em dois casos acontece no Edifício Garibaldi, situado em Rio do sul /Santa Catarina foi elaborado no TTC da ultima turma  de Técnico em edificações da escola E.E.B Henrique da Silva Fontes e mostra o processo de impermeabilização completo de terraços, ambos com manta de Poliéster Tipo 2 de estrutura de não tecido de poliéster, mais recomendada para áreas internas.


3.1 SISTEMA IMPERMEABILIZANTE DE MANTA ASFALTICA EM TERRAÇOS (1º CASO).

3.1.1 Verificação das identificações do produto
Verificar se constam todas as identificações abordas na NBR 9952 5.1, referente ao seu tipo, armazenagem de demais cuidados impostos pelo fabricante. Neste caso especifico foi utilizado como primer a pintura asfáltica e como membrana a manta asfáltica Tipo 2 de estrutura de não tecido de poliéster.


3.1.2 Regularização da Superfície.

Fora feita a regularização da superfície deixando declividade de 1 % em direção dos ralos coletores, a ausência de reboco na altura de 30 cm necessários para a dobra da manta posteriormente aderida é recomendado que a parede e a laje fiquem em meia cana para facilitar a dobra (Fig 19).



Figura 18 – Regularização da superfície.
Fonte: Acervo do Autor

Se inicia impermeabilização com a aplicação Pintura de imprimação (Primer) com objetivo de propiciar maior aderência entre a superfície e a manta e tem papel fundamental no sistema.


Figura 19 – Pintura Asfáltica (Primer)
Fonte: Acervo do autor
O primer fora aplicado com temperatura ambiente dentro dos valores de 10°C a 50°C a ABNT e o fabricante do produto, utilizando pincel.
Aguardar o período de secagem mínimo de 6 horas, dependendo das condições ambientais.

3.1.4 Aplicação da manta asfáltica
As emendas foram soldadas há com maçarico a GLP a modo não danificá-las, mantendo sua composição inicial e sua propriedade impermeabilizantes. As emendas tiveram uma sobreposição mínima de 100 mm nos sentidos longitudinal e transversal como prescrito em norma, para fazer a união entre elas é utilizado a própria colher de pedreiro. Á direção das sobreposição das mentas devem ser direcionadas a posição dos ralos coletores, a manta deve aderir até a altura de 10 cm nos rodapés.




Figura 20 – Emendas das mantas
Fonte: Acervo do Autor

3.1.5 Soleiras

Nas soleiras a impermeabilização adentra 8 cm sobre a soleira, a mesma teve um rebaixo de 2 cm.



Figura 21 –Soleira
Fonte: Acervo do Auto

3.1.6 Ralos

Os ralos foram impermeabilizados de forma a manter a junção com a cobertura estanque. O primeiro passo seria a aplicação do arremate no ralo, aplicando a manta internamente e fazendo cortes na diagonal pra fora fazendo o acabamento com uma colher de pedreiro aquecida pelo maçarico, e em seguida fazendo o arremate com uma placa de manta de 40 x 40 cm auxiliando no acabamento interno como recomenda o fabricante.



Figura 22 – Ralo
Fonte: Acervo do Autor

3.1.7 Elemento Estrutural

O elemento estrutural proveniente no pavimento abaixo fora revestido com primer e a junção de mantas protegendo toda sua superfície de contato.



Figura 23 – Elemento estrutural (Pilar) causando saliência sobre a laje.
Fonte: Acervo do Autor
3.1.8 Fechamento de rasgos laterais a parede

Após a aplicação da manta asfáltica é fechado as lacunas deixadas nas laterais para dobra da manta, o processo com argamassa, devendo ser feito no dia seguinte da aplicação das membras.



Figura 24 –Fechamento de rasgos laterais a parede
Fonte: Acervo do Autor

3.1.9 Teste de estanqueamento

Após todo o processo descrevido anteriormente será feito o primeiro teste de estaqueamento ou lamina d’agua como também é chamado, visando a verificação da estanqueidade.
Após o fechamento dos ralos fora colocado uma camada de água de 7 cm a modo que cobrirá toda superfície impermeabilizada por 72 h ou seja 3 dias.


Figura 25–Teste de estanqueidade
Fonte: Acervo do Autor

3.2 SISTEMA COM ESTRUTURANTE EM MANTA ASFALTICA EM TERRAÇOS (2º CASO).

3.2.1 Tipo de estruturante

Fora utilizado como estruturante apenas uma camada de argamassa de proteção mecânica elabora da com o traço 1:4 com espessura de 3 cm.


As juntas de dilatação foram feitas formando quadrados de 2,0 m a 2,0 m, mantendo uma espessura mínima de 3 cm como exigido.



Figura 26 –Junta de dilatação em laje.
Fonte: Acervo do Autor

3.2.3 Junção Parede laje

Fora colocado mastiques de isopor com espeçura de 3 cm, formando uma junta de dilatação para amenisar as possiveis movimentações da argamaça de proteção em direção dos rodapes.



Figura 27 – Cantos com mastique.
Fonte: Acervo do Autor

3.2.4 Soleira



Figura 28 – Soleira.
Fonte: Acervo do Autor




Fontes Bibliográficas 

CICHINELLI, G. (2004). Téchne 87.
MARQUES. (2005). Proteção subterrânea. Téchne, São Paulo, n. 96, p. 48-49, mar.
NBR 9574 Execução de impermeabilização. (2009). ABNT.
NBR9575. (2010). Impermeabilização - Seleçáo e projeto. pp. 17-18.
NBR9952, N. (2007). Manta asfáltica com armadura para impermeabilização - Requisitos e métodos de ensaio.
PINI, E. 1. (Setembro/2011). PINI.
SOMA, L. G. (2009). TCC,Estudo Do Processo De Impermeabilização De Edificíos. 45-52.
VEDACIT. (2014). Impermeabilização de Estruturas 7º Edição. Manual Técnico, 08-09.
SELMO, Silva. Materiais betuminosos. São Paulo,2002. Apostila da disciplina de Materiais de construção I do curso de Engenharia Civil da escola Politécnica da Universidade de São Paulo.


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